Priscila Bomfim foi a primeira mulher a reger na Temporada de Ópera do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde atuou desde 2000. Na temporada de 2025, assume o cargo de maestra assistente da Orquestra Sinfônica Municipal, no Theatro Municipal de São Paulo. Com uma sólida carreira, já conduziu importantes títulos operísticos e concertos sinfônicos com diversas orquestras brasileiras. Formada em Piano Performance pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Priscila também se especializou em Regência Orquestral e participou de prestigiados masterclasses internacionais. É diretora musical da Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, formada apenas por meninas.
[...] A primeira palavra vai para a regência de Priscila Bomfim, tão fluente, tão fina, sem perder a veemência eloquente, capaz de ritmos obsessivos e fortes, assim como de transparências e sedosas finuras, enfrentando as partes mais complexas das duas composições com uma segurança que as deixava claras.
Jorge Coli (Revista Concerto)
E como soou bonita, equilibrada e expressiva a Orquestra Sinfônica Municipal sob regência de Priscila Bomfim, regente assistente do grupo, sempre na medida, entregando-se, sem perder-se, ao encanto e aos contrastes da escrita de Puccini, assim como recriando, em Dia de paz, o tom sombrio e duro, quase áspero, que a música de Strauss pode assumir.
João Luiz Sampaio (Revista Concerto)
Mesmo tendo sido ótimas a concepção e direção cênica, o espetáculo não pararia de pé sem uma regência cuidadosa, versátil, com musicalidade. À frente da Orquestra Sinfônica Municipal, Priscila Bomfim fez emergir o Romantismo da obra de Puccini e a variedade de cores da música de Strauss. Tudo isso atenta aos cantores. [...]
Fabiana Crepaldi (Notas Musicais)
A boa regência de Priscila Bomfim foi muito idiomática e atenta aos detalhes em "Le Villi". [...] o equilíbrio entre vozes e instrumentos se manteve elogiável do início ao fim, o que permitiu ainda que alguns dos coadjuvantes brilhassem na segunda peça.
A Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, sob a direção de Priscila Bomfim, promove o talento de jovens alunas da rede pública do Rio de Janeiro, oferecendo oportunidades com equidade de gênero e homenageando a pioneira Chiquinha Gonzaga.